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NANOFRANQUIA

Nesse cenário de instabilidade, elas se tornaram uma opção mais acessível de modelo de negócio de franquias no mercado, contrapondo os efeitos da crise com orçamentos mais enxutos e baratos.

Normalmente, nesse tipo de franquia, o franqueado é responsável direto por todos os aspectos do negócio. Ou seja, o esforço do franqueado precisa ser maior e a lucratividade do negócio está diretamente ligada à disposição do empreendedor em “colocar a mão na massa”.

Dois exemplos desse tipo de negócio são a “Mister Fix”, uma rede de franquias especializada em pequenos reparos e manutenções residencial e predial, que já possui 15 unidades franqueadas e com investimento a partir de R$ 9 mil e a “Nova Capital”, que é uma franquia imobiliária que oferece três modelos de negócios e já alcança um faturamento médio mensal entre R$10 a R$150 mil, conforme modelo de negócio.

Algo fundamental quando se fala em investir em uma nanofranquia é o apoio oferecido pelo franqueador. Em vez de começar um empreendimento completamente do zero, o empresário terá todo o plano de negócios de uma rede que já atua no mercado. Além disso, poderá ter suporte sobre a constituição legal do negócio, estratégias comerciais, no projeto de arquitetura e decoração da loja, na contratação e treinamento da equipe e na gestão do negócio em geral.

Uma das principais características do sucesso de uma nanofranquia é um bom modelo de negócio. Os custos, como mão de obra, matéria-prima e aluguel, precisam ser os menores possíveis e mesmo assim a empresa precisa gerar interesse e alta atratividade nos clientes. Para se alcançar isso é indicado: taxas mais baixas, treinamento de equipe simples e consistente e boa gestão sobre os custos diretos e indiretos.

Na hora de abrir uma empresa, é essencial uma avaliação dos prós e contras do plano estratégico da franqueadora e para isso o empreendedor recebe o plano de negócios. Ali fica especificado todo o processo necessário para abrir a empresa: o manual de atendimento do consumidor, os produtos e serviços que serão oferecidos, como eles serão entregues e tudo mais que seja relevante para o empreendedor.

Quais as grandes vantagens de uma nanofranquia?

  • A padronização dos serviços pois é ela que ajuda a marca a construir uma imagem positiva para os consumidores;
  • O regime de tributação. Em muitos casos o empreendedor pode ser enquadrado como Microempreendedor Individual (MEI) que tem o limite de faturamento anual mais baixo que uma empresa comum. A facilidade em inserir uma nanofranquia neste regime existe porque os negócios são mais enxutos e com faturamento mais baixo;
  • As taxas cobradas pelos franqueadores também são mais baixas ou inexistentes. Para isso, a marca faz adaptações no modo de trabalho das franquias. O fundo de propaganda, por exemplo, pode ser voltado para opções mais baratas e que impactem mais diretamente o negócio, como a publicidade em redes sociais.

Muitas nanofranquias apostam também no home office como uma forma de redução de custos, maior flexibilidade e qualidade de vida para o franqueado. Fora a opção home office, esse tipo de negócio pode ser instalado em espaços menores e com o valor de aluguel baixo.

Além dos benefícios desse tipo de investimento é preciso ficar atento também a alguns possíveis inconvenientes. Pelas características do tipo de negócio, as nanofranquias muitas vezes são escolhidas por empreendedores com pouca experiência na gestão de empresas. Por isso, é comum que surjam dificuldades com a gestão financeira e da equipe. Esse ponto deve ser tratado com uma das prioridades no treinamento dos franqueados. Eles devem compreender também que precisam controlar as suas despesas e reservar parte do lucro para o reinvestimento e crescimento do negócio.

O futuro franqueado precisa verificar os números antes de fazer qualquer escolha ou investimento em determinada franqueadora. Estudar o resultado de outras franquias e mesmo as avaliações e depoimentos de consumidores na internet podem dar ao futuro franqueado boas informações para a tomada de decisão. Além disso, saber a motivação do dono ou das lideranças da marca franqueadora também ajuda o futuro franqueado a entender se existe alinhamento de pensamento com a marca que será representada por ele.

Para concluir é preciso lembrar que se o investimento é pequeno, o resultado também será, e que todo negócio precisa de um tempo para crescer (e mais algum para se estabilizar). Analisar e controlar números ajudam a construir uma expectativa mais realista sobre os resultados.

Investir em um negócio sem fazer o “dever de casa” pode trazer sérios problemas para o empreendedor. É preciso estudar detalhadamente o modelo de negócio e considerar os custos específicos de uma franquia, como taxa de publicidade e royalties.

Além disso, é preciso considerar os custos de capital de giro, pagamento de funcionários, marketing e mídia, aluguel, e tudo mais que fizer parte da estratégia do negócio. Escolher investir em uma nanofranquia é uma decisão difícil. Perceber quando um negócio mais acessível vale a pena é um desafio para todo empreendedor. Nessa hora, toda atenção faz-se necessária.

Fonte:Karen Rocklin – Consultora do Sebrae Rio

Autor:Karen Rocklin – Consultora do Sebrae Rio

Publicado em:9 de dezembro de 2019

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